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terça-feira, 12 de abril de 2011

Se o amor me deixasse falar.

Cara, eu só queria saber se realmente vale a pena eu te falar tudo o que me vem passando pela cabeça de uns tempos pra cá, mas a realidade é que eu não falo, porque 1 eu tenho medo de ficar falando com o vento, 2 rejeição eis a rejeição... Ela me acompanha desde o principio de tudo, e 3 o medo de te ver longe. Mas não é sobre exatamente isso que eu desejo te transmitir, nossos supostos encontros ultimamente venham sendo adiados por bobagens meio que óbvias, mas não é os nossos horários... Mas pensa aqui comigo, eu dou o jeito em procurar, com muita dor no coração, mas procuro me sentindo a verdadeira otária, mas vou; arrisco sem nada a apostar, e no fim sempre não dá pra algum dos dois. Mas meu amor, faça uma leve reflexão comigo... Se o interessado dá um jeito, alguém aqui se encontra em declínio desinteressante, o que parece não vir de mim, porém acho que não é totalmente assim. Ou é a rotina ou é o horário, dos dois um é. Mas falando em horário, eu to a tempos já, pra te desabafar tanta coisa, não pra bancar a mocinha, a pobrezinha e sequer a vitima dessa história. Eu quero mesmo é falar desse sentimento amordaçado, que eu tanto reprimo, embora não pareça. Desejo te falar de tudo eu disse t-u-d-o. Porque me sinto perante a uma prisão de emoções destroçadas. Um exemplo disso é agora, são 02:20 da manhã, eu faço a besteira do legitimo “quem procura acha” e vejo o que eu não desejo, embora pra mim fosse fácil, pra quem já rotulou inúmeras das tuas digníssimas “palhaçadas”. Mas ainda, tudo que aparece de novo, me surge um medo. Porque não é fácil, tu “permanecer” do lado de alguém que tu tanto ama, que tu tanto quer, e em questão de dias, chega alguém e destroça tua futura capacidade de quem sabe ser feliz diante do mesmo. Mas até então é medo, embora eu saiba do meu total “merecimento” não me faço confiante perante algumas das palavras que tu me já me passou. Resumindo mesmo? Entrando no pra bom entendedor meia palavra basta, a questão é... TENHO MEDO DE TE PERDER PRA QUALQUER OUTRA, SIM! E ás vezes, parece que nem admito, porque eu já tanto sofri, senti, amei, cuidei, que acho inadequado alguém chegar e “tomar conta”. Mas eu penso e até repenso se realmente vale a pena eu te colocar minhas vontades, meu amor, meu querer e tu me colocar a frente de uma curta e doída resposta. É... Talvez não seja esse o momento, porém eu só espero que tu não tornes tudo um “tarde demais” e depois quem sabe tudo venha a se perder. Te quero muito, seria extremamente mentiroso se eu negasse isso. Mas permita que eu te queira mais, eu não tenho esperanças, somente expectativas e essas expectativas me fazem ansiosa mas assim como deixam a beira de uma ânsia, no mesmo momento me fazem descrer de algo, que possivelmente possa existir. Legal seria, se esse texto pudesse influenciar em algo, mas o pior meu bem, tu não viu o que eu guardo através de um email, sim minhas tentativas de envio sempre foram frustradas, pelo medo e pela insegurança, no fundo mesmo eu só queria um tempo e dizer “hey, me escuta?” pois por mais intimidade que toda nossa história parece ter, estamos fadados ao silêncio conjunto que não deixa nós digerirmos esclarecimentos suficientemente conclusivos para definir a gente. Então meu amor me permita, te permita, nos permita, claro sem a coisa mais banal... Pressão, afinal a gente nunca vai saber é de nada se não chegarmos ao que eu chamo de tentativas futuras sobre nós dois.

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