Sabe quando você vê um pano branco, alvo, que reluz sobre o sol quando pendurado no varal? Um pano limpo que balança com o vento exalando um ar de liberdade? É assim que a vejo – limpa, leve e livre. Ai eu olho minha mãos e elas estão encardidas, meladas da lama que eu encontrei quando cai de cara no chão, sinto uma vontade irresistível de tocar aquele pano com suavidade, sentir sua maciez, seu cheiro e essência de pureza.
Sabe quando você vê algo limpo, mas tão limpo que você não consegue nem encostar porque sabe que vai sujar até encarde – e depois que encarde não tem mais jeito.
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