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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ele ainda sentia.

A falta que ela causava, a falta que ela sempre ocupou em seu coração, uma falta inexplicável pois ela sempre ocupou o vazio que provocava nele o prazer por ela, ele nunca a teve, e ele implorava por isso. Seus olhos de solidão retesava pela foto dela em seu quarto, ele ficava ali tanto tempo olhando aqueles cachos loiros, aquele sorriso travesso, a pele dela que ele sempre quis tocar. Ela realmente era uma coisa que ele nunca teve, e sentia até hoje que nunca iria ter, "nunca" essa palavra fazia um estrago tão gigante em seu peito que ele tinha dificuldades de respirar. O perfume dela ainda estava no seu sistema, ele a amava com todas as suas forças, era acordado, dormindo, ele sentia que ela o olhava, ela se tornou um fantasma que o perseguia em todos os lugares que ele estava. Ele ainda sentia, a vontade, e só. Pois o que ele sempre sonhou nunca se realizou, ele só queria saber, ter certeza se a pele dela era tão macia como sua doce voz, ele queria um beijo dela. Será que isso era tão errado? Ele a observava de longe sorrindo como ela andava leve quase dançante, ele amava também a forma de como ela falava devagar se concentrando quando estava nervosa, ou quando ela sorria abertamente quando alguém falava algo que era do seu agrado. Ele realmente a amava tanto. Um amor que quase não cabia em seu pobre peito, ele sempre pensou que um homem não poderia amar como muitas mulheres amam, são sentimentos de gêneros diferente, mas agora nesse momento ele acaba de se provar que o amor não tem tamanho, ou intensidade ele a amava e ponto final. 
A amava tanto que era capaz de senti-la todos os dias perto de si como um fantasma a azucrinar seu bom senso.   

Autor: J.F Silva

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